Não sei o que
fazer
Com tanta
saudade...
O que me
acontece
É uma vontade
De você,
Que pensar em
você
Não cura...
E nem beijo e
abraço
Cura...
Nem queijo meia
cura...
É loucura
mesmo...
Insanidade!
E quando penso que
dentro
Tem algo
aquietando,
Começa tudo de
novo...
E eu não reclamo:
Amo recomeçar...
O problema é que
os poemas
Se repetem...
Pois sempre
esbarro
Nessa saudade
que não passa,
Ou no seu olhar,
que me lê.
E você me lê...
Então já sabe
Desse tanto de
saudade...
Devo soar lugar
comum...
Eterno clichê...
Não sei o que
fazer.
Sei só que a
saudade não passa...
Que a vontade
não cede...
Que o que sinto
só aumenta...
E agora?
Quem me aguenta
Se não tenho
outro assunto?
Se essa saudade
Mais parece
aflição
De tão urgente?
Esse lance de
saudade
Parece conversa
fiada,
Coisa inventada,
Mas não é.
Esse fogo que
vem queimando
E consumindo por
dentro,
E está me
tirando do centro,
E eu vou
misturando tudo...
É “sautade”...
“vondade”...
Aí fico
repetindo pra ver se entendo...
Pra você ler, entender...
Ou pelo menos,
tentar...
Quando vejo,
Já começou tudo
de novo
E o poema se
repete...
É uma
insanidade...
Absoluta
confusão.
Nada cura:
Nem abruaço,
beijo,
Nem pensar em
você...
Tudo isso me
acomete
E não sei o que
fazer...
Mas o poema diz
que sabe...
Pago, então, pra
ver.
E o que vejo
É o que sinto...
E não reclamo.
Sinto:
Apenas ... !
Apenas ... !
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