Meu medo me
cerca
Por todos os
lados.
Me dizem
estar
Com cara de
morta,
Mas quem
apenas
Vê o lado de
fora
Ignora
Que pra
renascer
É preciso
antes morrer.
Morreu
dentro alguma coisa
Que me ficou
estampada no rosto.
E não é
desgosto algum
Estampar em
mim
Que um
renascimento virá.
Quero que
ele venha
Apesar do
medo
E extrapole
os sentidos
E exale por
todos os poros...
Medo agora
Só do meu
medo
Me deixar
pra trás.
Ei, você,
que me diz
Com cara de
morta,
Não lhe
fecho as portas
Porque me
abriu os olhos
Pro que há
de vir
E virá.
A morta está
muito viva.
E pode esperar...
Não mais vou
deixar
Tanto insulto
Passar batido.