Ah, a
escada...
Eu já estava
me esquecendo dela,
mas eis que
ela surge
com seus
degraus
de sonhos a
conquistar
de metas a
realizar...
Eis que ela
surge, assim,
cheia de
concretude,
me exigindo
atitude
(ou seja,
tudo o que me falta agora).
E eu aqui,
de novo,
parada no
meio da escada,
até parece
que parei porque quis...
Quis?
O que tanto
essa escada me revela?
[Ô, Nossa
Senhora da Escada,
Vou te
acender uma vela
Pra ver se
me ajuda
A subir uns
degraus...]
Eita que
essa escada
quando menos
se espera
me aparece
e, pra mim,
parece que
não saí do lugar
(até o poema
está andando em círculos!),
parece samba
de uma nota só...
Ô, dor...
Ou melhor:
ô, dó...
Aqui, do
meio da escada,
procuro o
topo,
olho pra
cima (sem esquecer da rima)
tento contar
quantos são os degraus...
Miro uns 3
acima,
Preparo o
passo,
Respiro
fundo
E....
Ah, a
escada...
Eu já estava
me esquecendo...
Eu avisei
que este poema era circular...