domingo, 9 de abril de 2017

POEMA ENDEREÇADO

não sei o que fazer…
durmo, acordo,
como, trabalho,
deito, durmo
pensando em você.

penso em você
e o poema acontece.

penso em você
e desejo me rege.

penso em você
e sinto suas mãos
transitando em minhas costas
(ainda) por cima do vestido.

penso em você
e sinto suas mãos 
pararem discretamente 
em meu quadril,
em minha bunda.
ai… amanhã ainda é segunda
e eu só te vejo agora
na quarta…
NA QUARTA!!!!

e eu penso em você
e meu coração dispara
e meu corpo todo
se enche de agonia,
corpo em atenção.

penso em você
o tempo todo,
corpoema-tesão.

sinto o sabor do nosso beijo.
sinto seu cheiro,
a textura da sua pele,
sua barba,
seus cabelos…

penso em você
e lembro das suas mãos quentes
percorrendo meu corpo,
sua boca em meu pescoço.

e sem sabe como falar
resolvi que o poema
era a solução pra registrar
a ebulição que me acontece
quando penso em você.

penso em você
cheia de desejo,
boca cheia d’água,
corpo em chamas,
vulcão em erupção.

pois é…
está dado o recado.
você sabe a quem
que este poema
está endereçado.

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