Hoje
é segunda
e os
dedos pedem
e o
coração pede
pra
eu registrar
em verso
esse
acontecimento:
Acordar
e saber
que
de hoje não passa
essa
saudade
do seu
beijo.
Eu
sei,
não
tenho jeito...
Nem
sabia
que
esses versos
eram
pra você...
Mas
fui escrevendo
e você
foi
— instantaneamente —
acontecendo
nos
meus pensamentos...
E as
tarefas do dia
— provisoriamente —
vão
ficando pra depois...
Enquanto
verso
inverto
a ordem
real
dos fatos
e
sou rio transbordando
minha
própria margem,
embora
respeite
as
do papel...
E
sorrio sem jeito
esperando
a hora
em que
seu beijo
vai
fazer meu batom
sair
da margem
dos
meus lábios,
e
vai me fazer
transbordar
inteira...
Hoje
é segunda
e os
dedos pedem
e o
coração pede
pra
eu registrar
em verso
esse
acontecimento:
Só
de esperar
seu
beijo,
já
sou
mar.
mar.
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