Escrevo
um poema
Antes
de, de fato,
O
meu dia começar.
Agora,
todo dia
É
essa ladainha
De
não saber
O
que vai rolar
Nas
próximas linhas
Da
página em branco.
Parece
que dá
Um
branco criativo
E
olho o cursor piscando
(ou
a caneta sobre o papel)
E
fico pensando...
Quando
desisto
De
ficar remoendo
Essa
agonia branca,
Escrevo
o que passa
No
pensamento...
E,
às vezes, é genial
O
que acontece...
Outras
vezes,
Não
é nada,
Mas
a gente segue
Tentando
e sofrendo
Com
o branco das ideias,
Sem
ter nenhuma
Ideia
genial...
Só
pra manter,
Do
verso, o hábito.
Mas
habito esse branco.
E, vou
tirando da página
Essa
cor
Que
inunda e
Petrifica.
Saio
do modo estátua.
Sujo
a página
Com
a primeira palavra
Que
me ocorrer,
E vou
deixando a sujeira
Limpar
o branco...
Depois levanto,
Dou um sacode na poesia
E deixo
pra trás
A poeira dos dias.
A poeira dos dias.
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