toda essa dúvida
sou eu
sendo eu…
toda essa desconfiança…
eu não era assim…
entendo que,
pra me encontrar,
eu me perdi muito
do que eu era
e que eu
nem sei mais
quem era…
mas ainda
me assombro
comigo…
parece castigo.
parece
que meu fantasma
quer morar comigo!…
e eu,
voltando ao que era,
sendo eu
sem ser…
e sem saber
como desfazer
essa confusão
que se instala.
essa profusão
de sentir
que me acomete
o peito,
a mente…
parece real.
parece legal!
parece
que eu tenho
que seguir
em frente.
“aguente…”,
o poema me diz…
“pague pra ver
o que já está dito…”
alguma hora
há de fazer
sentido.
ou
não.
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