o que fazer quando
em teu nome
tem todo o mar
onde eu, água,
quero desembocar?
e tu me amanheces
cheio de palavras…
um mar inteiro
dedicado a elas…
como conter
esse mergulho,
a vontade dele?
e tenho um pouco
de dificuldade
de, nesta idade,
resistir a tanto
mar…
e encanto…
tanto que canto…
tanto que insisto
nesse verso bobo,
nessa agonia
por dentro…
é tudo água…
e tudo é tanto
que nem sei
decifrar os
sentimentos…
sei que quero
esse mergulho,
esse mar particular…
esse rio de águas límpidas
e sem segredos…
Desisto de resistir.
Só o que quero
é desaguar…
em ti.
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