Agora sim,
que o silêncio
impera,
posso começar
o dia
como eu gosto
e preciso:
com poesia!
Acordar é sempre
aquela agonia...
um barulho danado
por dentro
e por fora...
Agora sim,
que o silêncio
impera,
posso chegar
para o poema...
ou melhor,
ele pode
chegar em mim
sem pedir licença
sem fazer alarde
e acontecer
como deve ser,
como sempre
me acontece,
meio sem querer
uma coisa sem tema
que vai tomando
forma
embora não haja
forma alguma
(escrevendo o
forma – forma
fico órfã dos acentos
que caíram da norma
e me deixam solta
nas formas)
Agora sim,
que o silêncio
impera,
posso deixar
reinar soberana
a poesia.
Ah...
Agora sim!
bom dia!
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