Escrevi
“poemando”…
e fiquei amando
que eu pensei
nesse verbo:
POEMAR.
Um verbo que
tem amor dentro…
Um verbo que
tem seu próprio
MAR…
assim, maiúsculo,
pra ficar gravado
e grafado
sua infinita
possibilidade…
E eu sigo
poemando…
escrevendo,
falando…
poemando
tudo que posso…
vendo força,
e tudo de delicadeza
que esse verbo
me ensina…
tudo que
me faz
sina
e rima
e ritmo
e festa
e possibilidade…
e eu,
que nasci
pra palavra,
me fascino
com a descoberta
que, parece,
todo mundo
tinha visto…
menos eu!
Cultivar palavras…
(fazê-las florescer,
frutificar)…
Poemar.
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