Incrível que,
quando você menos espera,
as coisas se resolvem
e se conectam
e quando se fecha a porta,
um universo inteiro se abre.
Não sei como eu sei disso,
mas apenas sei.
Ou melhor, sinto…
pressinto.
Parece um inferno astral
fora de hora…
e eu pareço
fora de órbita…
Tonta de tanto girar,
Bêbada de ideias.
Subi dois degraus na escada
e acho que foi um grande passo.
O nó que agora se desfaz
é para cuidar do laço,
que tava ficando torto.
E eu, maria-laço, simétrica,
tava em agonia
tentando acertar as pontas
sem refazer o nó.
Esse poema
termina
trazendo em si
sina, renovação.
O poema curou a ressaca.
E agora, Universo,
meu universo
inteiro
me abraça.
Profundo!
ResponderExcluirobrigada!
ExcluirPuxa vida, me identifico com seus poemas
ResponderExcluirQue bacana! Obrigada!!!
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